Masters of Horror “Imprint” (TV Movie Series – Ep.13 – 2006)

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Revs-Sems

HORROR | THRILLER

– SINOPSE: Durante os anos de 1800’s, um Americano retorna ao Japão para encontrar a prostituta por quem se apaixonou, mas em vez disso acaba por descobrir o tipo de atrocidades a nível físico e psicológico a que foi sujeita depois dele tê-la abandonado.

Realização: Takashi Miike

Argumento: Mick Garris | Daisuke Tengan | Shimako Iwai

Billy Drago | Yûki Kudô | Michié

tentaculos

Maldade, loucura e fetos

THE GOOD: O argumento é típicamente nipónico: uma ilha bordel, um amor desencontrado, uma história de traumas que se transformam em inveja por parte de alguém de certa forma amaldiçoado. A Fotografia tira a respiração: a cor é deslumbrante e composição das paisagens lindíssima. A cenografia rigorosa. O guarda-roupa adequado e bonito.

THE BAD: A interpretação do actor principal ser demasiado…forçada?! Exagerada? A irmã parasítica a certo ponto no final roça um bocadinho o ridículo mais pela forma como actua. Fora isso, nada mais.

FINAL VERDICT: “Imprint” de Takeshi Miike está incluído na série “Masters of Horror” mas nada disso lhe retira o mérito, pelo contrário: dado o conteúdo excessivamente gráfico, este episódio não chegou a ser exibido tendo directamente sido incluído em DVD.
É uma história de amor repleta de personagens bizarras, exercícios de violento sadismo, inveja e crueldade. O twist final é muito bom: poucas palavras o descrevem, só mesmo vendo.
Visualmente pode impressionar estômagos mais sensíveis (para quem conhece a obra de Takeshi Miike, sabe que ele adora agulhas…).

Crítico(a): Joana Queiroz

Pontuação Final: Pontuação07.5 (7,5/10)

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Violência psicológica ao mais alto nível

THE GOOD: Um excelente argumento que nos toca directamente porque mexe com tabus naturais da sociedade humana. A agressividade psicológica é absolutamente cativante, as cenas de tortura arrepiaram-me completamente. A nível visual é apelativo, colorido e sombrio ao mesmo tempo. Fotografia e qualidade de som espectaculares.

THE BAD: É um filme muito pequenino, só tem 60 minutos (faz parte da série “Masters of Horror” que conta com outros realizadores do mesmo gabarito). As interpretações do actores são fraquinhas mas não são um impedimento para a óptima qualidade ao filme. É um low-budget por isso não esperem perfeição.

FINAL VERDICT: As personagens são criaturas extremamente perturbadas e a frieza requintada dos textos deixa-nos encantados e ao mesmo tempo perturbados. Só posso caracterizar este filme como violência psicológica ao mais alto nível com um clima e uma beleza fotográfica estonteante. É uma obra do mesmo realizador do “Ichi The Killer” igualmente bem conseguida. Para quem gosta de películas com um estilo psicótico, cheias de tortura física e psicológica (fetos mortos, bébés mortos, relações incestuosas, violência doméstica, bullying, prostituição, tortura com agulhas, etc). Não desaponta.

Crítico(a): Luís Ribeiro

Pontuação Final: Pontuação07 (7/10)

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“CUT TO PIECES” FINAL SCORE: ★★★★★★★ (7.3/10)

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