The Returned (2013)

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Revs-Pess

DRAMA | HORROR | THRILLER | SCI-FI

– SINOPSE: Num mundo assolado por uma doença que transforma humanos em Zombies, os infectados podem levar uma vida quase normal injectando um medicamento retroviral. Os problemas do preconceito e do medo dividem a população e o caos instala-se quando o stock começa a tornar-se limitado. É nesse momento que a batalha dos infectados pela sobrevivência começa.

Realização: Manuel Carballo

Argumento: Hatem Khraiche

Emily Hampshire | Kris Holden-Reid | Shawn Doyle | Claudia Bassols

tentaculos

“HUMANOS OU ZOMBIES?”

Tentáculos - DOWN

THE GOOD: O argumento é muito bom e aborda questões sempre actuais como a descriminação social, podendo ser comparado com a nossa realidade. A forma como ainda tratamos indivíduos com doenças graves, diferenças estéticas ou raciais está muito bem caricaturizado no papel dos “retornados”.
As interpretações não sendo espectaculares são bastante aceitáveis.
Bom twist final, extremamente dramático.

THE BAD: Para quem estiver à espera do habitual filme de Zombies perseguidores à procura de cérebros poderá ficar muito desapontado. O “horror” não existe e a banda sonora é muito fraquita.

FINAL VERDICT: Antes de tudo é importante clarificar que este não é um filme de horror, a melhor forma de classificá-lo é como drama de ficção científica. Os “retornados” são a palavra técnica usada para identificar os infectados. Apesar de haver algumas similaridades estéticas com uma série televisiva ou com um telefilme (e que boa seria esta série), este “The Returned” tem um argumento bem elaborado e fácil de entender. Para além de fazer-nos questionar sobre os nossos próprios valores sociais, este filme aborda uma série de temas que habitualmente não são comuns neste tipo de filmes. A reviravolta final é excelente e só por causa disso dou mais meio ponto.

tentaculos

Crítico(a): Luís Ribeiro

Pontuação Final: Pontuação06.5 (6,5/10)

Tentáculos - DOWN

Ahí Va El Diablo a.k.a. Here Comes The Devil (2012)

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Revs-Pess

HORROR | THRILLER

– SINOPSE: Um casal perde os dois filhos numa viagem de família perto de umas cavernas em Tijuana. As crianças reaparecem mas há algo de errado com elas, alguma coisa parece diferente. Algo sombrio acabará por se revelar.

Realização: Adrián García Bogliano

Argumento: Adrián García Bogliano

Francisco Barreiro | Laura Caro | Michele Garcia | Alan Ramirez

tentaculos

“SEXO, MORTE E PERVERSÃO NA GRUTA DO DIABO”

Tentáculos - DOWN

THE GOOD: Mulheres nuas, boa qualidade de imagem mas o operador de câmara era um bocado mau e turbulento. Pode-se destacar alguma originalidade no argumento especialmente graças ao “final twist”.

THE BAD: O filme é pouco dinâmico e aborrecido, tirando uma sequência ou outra que se destacam. Na primeira metade do filme as cenas eróticas e de sexo fingido são muito compridas, enfadonhas e pouco satisfatórias.
Os actores na sua maioria são maus, tirando o casal protagonista ou o detective da policia e mesmo assim só poderei classificá-los como medíocres.
A qualidade de som é péssima e por vezes demasiado ruidosa. Os 3 ou 4 temas que aparecem como banda sonora são uma autêntica porcaria.
Maquilhagens terríveis.

FINAL VERDICT: O filme é um “Low Budget” mas isso não invalida nada em relação às más interpretações, mau som e péssima banda sonora. Tem um ou dois pontos altos mas na sua maioria é um filme mauzinho. Sendo mais bem trabalhado e tirando melhor partido do argumento a coisa até podia resultar.
Os únicos momentos que destaco como positivos são:
– O “roça-roça” das lésbicas logo no inicio do filme
– A cena em que o casal decide arrombar a roulote do “louco pervertido” em que na qual acabam por matá-lo com uma frieza desmedida
– Aquela parte em que a amiga que toma conta de crianças começa a relatar o que se passou na noite em que ficou a tomar conta dos irmãos, alucinando com o Diabo e por fim apanhando os miúdos num farfalho incestuoso.
Não posso dar mais que quatro pontos e estou a ser amigo… 😉

tentaculos

Crítico(a): Luís Ribeiro

Pontuação Final: Pontuação04 (4/10)

Tentáculos - DOWN

The Sacrament (2013)

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Revs-Sems

HORROR | THRILLER

– SINOPSE: Um fotógrafo da revista VICE, segue viagem para encontrar-se com a sua irmã na comunidade fechada de “Eden Perish”, com o objectivo de reportar como é a vida quotidiana naquele meio. Depois de chegar, ele e os seus colegas começam a conhecer os habitantes, a perceber qual é o valor da qualidade de vida na comunidade (os hábitos, as crenças, a cultura) documentando, gravando e fotografando tudo o que podem. A inicio ficam com a ideia de que existe paz e tranquilidade, o que mais tarde se virá a revelar como uma falácia perturbadora.

Realização: Ti West

Argumento: Ti West

Joe Swanberg | AJ Bowen | Kentucker Audley | Amy Seimetz | Gene Jones

tentaculos

“NADA É O QUE PARECE”

THE GOOD: Boa qualidade de imagem face ao estilo (adivinhem…documentário não declaradamente found footage).
Interpretações bastante boas.
A história de certeza que não vos será estranha até certo ponto (uma comunidade isolada que apoia pessoas formando uma espécie de família) até à revelação do lado doentio e violento da coisa (afinal não é tudo perfeito).

THE BAD: Não a sério, Ti West… Usar a VICE? Bem sempre deve ter arranjado mais uns admiradores que espero que vejam os filmes mais antigos do realizador… (não sou fã da VICE, desculpem-me).
A acção só começa realmente a partir dos 40 minutos portanto aguentem até aí com paciência.

FINAL VERDICT: Baseado parcialmente num caso verídico, é um bom thriller sobre a alienação religiosa: sangrento q.b., doentio, onde impera o medo, a fé cega e a luta pela sobrevivência.
Não esperem algo como os filmes anteriores do realizador (“The House of Devil” ou “The Innkepeers”), aqui o choque e o horror são puramente provocados pelo fanatismo humano.
Se viram o “Red State” do Kevin Smith provavelmente vão gostar deste filme.

tentaculos

Crítico(a): Joana Queiroz

Pontuação Final: Pontuação06.5 (6,5/10)

tentaculos

O PARAÍSO DO NARCISO”

THE GOOD: Boas interpretações e um bom argumento, com a excelente capacidade de embrenhar-nos na história. Boa qualidade de som. Bom clima de tensão, frio, sombrio e envolvente. Não é totalmente original mas em comparação com o que tem sido feito actualmente destaca-se positivamente. Nota muito positiva à excelente interpretação do actor Gene Jones.

THE BAD: A qualidade fotográfica é boa mas devo salientar que há ali uma tentativa infrutífera de ser outro “Found Footage” (há cenas em que a câmara abana muito ou é deixada a gravar sem propósito algum – isso já chateia e na minha opinião desvaloriza imenso a obra).

FINAL VERDICT: Um excelente Thriller psicológico bastante perturbador com um tema suficientemente controverso. Toca num tema forte, o fanatismo religioso que acaba por levar ao controlo psicológico. Obriga-nos a fugir da nossa zona de conforto e a pensar naquilo que devemos realmente valorizar nas nossa vidas. Não é um filme fácil para todos o públicos mas é realista o suficiente para arrepiar qualquer um (ninguém gosta de ver inocentes a morrer pelas mãos do narcisismo alheio). O único lado negativo é a tentativa de fazerem outro filme influenciado pelo estilo “Found Footage” (que já começa a chatear um bocadinho).

tentaculos

Crítico(a): Luís Ribeiro

Pontuação Final: Pontuação06.5 (6,5/10)

tentaculos

“NEVER TRUST HEAVEN ON EARTH!”

THE GOOD: Este é um filme com bastante tensão psicológica que retrata uma versão moderna do massacre de Jonestown. O argumento é uma cópia fiel do que se passou, os actores são decentes e realização está muito bem conseguida, transpõe para o espectador uma sensação de desespero e náusea. Eu já tinha visto um documentário sobre o massacre e ao ver o filme senti que as filmagens podiam ser perfeitamente reais.

THE BAD: Acho que não se pode enquadrar num filme de terror, é algo mais dentro do género thriller ou drama. É um filme que não se assume como uma reprodução da chacina de Jonestown mas no fundo é um clone a 100%, não é que isso seja mau, mas ao menos assumiam.

FINAL VERDICT: O resultado final é bastante satisfatório, eu confesso que ando farto de filmes tipo “lost footage” mas este conseguiu atrair-me, a forma como foi realizado e montado consegue criar um impacto bastante forte.

tentaculos

Crítico(a): M.

Pontuação Final: Pontuação07 (7/10)

tentaculos

“CUT TO PIECES” FINAL SCORE: ★★★★★✩✩✩✩ (6.7/10)

tentaculos

The Rite (2011)

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Revs-Pess

DRAMA | HORROR | THRILLER

Realização: Mikael Håfström

Argumento: Michael Petroni

Anthony Hopkins | Colin O’Donoghue | Alice Braga | Rutger Hauer | Ciarán Hinds

tentaculos

“Não fostes vós que me escolhestes, mas eu vos escolhi (…)”
– João, 15:16

tentaculos

– SINOPSE/ THE GOOD: O argumento: Um jovem diácono assaltado pela dúvida, pela falta de fé é chamado a Roma para assistir a um curso sobre uma matéria nova: exorcismos. A partir daí desenrolam-se uma série de acontecimentos e novidades para este jovem céptico.
A escolha dos actores: Sir Anthony Hopkins (um nome que para mim basta) e Rutger Hauer (ainda que num papel secundário, está recomendável).
Onde há efeitos, são bons. A atmosfera criada, só por si consegue fazer-nos ficar tensos, criar medo, dúvida…

THE BAD: O argumento foi mal explorado. Embora seja uma boa história sou uma eterna insatisfeita (ter estudado a área não ajuda porque encontro sempre erros factuais.)
Um pouco lento.
Twist previsível.

FINAL VERDICT: Tem mais de thriller de componente religiosa do que um puro filme de horror. Talvez os fãs deste tipo de filme achem o final um bocado previsível, achei um filme bastante decente. Não há espectáculos visuais e apesar da cadência não ser das melhores é um filme que entretém bastante. É principalmente atmosférico e apesar dos efeitos especiais que possam existir, a meu ver, são os actores que nos transferem um rol de sentimentos ao longo do filme.
E sim, baseado numa história verídica (pesquisem “The Rite: The Making of a Modern Exorcist” de Matt Baglio)

tentaculos

Crítico(a): Joana Queiroz

Pontuação Final: Pontuação06.5 (6,5/10)

tentaculos

The Den (2013)

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Revs-Sems

HORROR | THRILLER | FOUND-FOOTAGE

– SINOPSE:  Uma jovem consegue o apoio necessário para fazer um estudo sobre os hábitos dos usuários de um serviço de Web Chat. Parece estar a correr tudo bem até ao momento em que assiste a um assassinio em directo. A partir desse momento, ela, o seu namorado e os seus amigos passam a ser os próximos candidatos a vitimas pelo misterioso assassino.

Realização: Zachary Donohue

Argumento: Zachary Donohue | Lauren Thompson

Melanie Papalia | David Schlachtenaufen | Adam Shapiro

tentaculos

Ninguém está a salvo

THE GOOD: O argumento: Gostei, conseguiu prender-me e causar tensão. A técnica: alguém lembrou-se de investir em algo que seja mais que “lost footage”. O facto de ser um filme à base de chats torna tudo mais realista porque hoje em dia quem é que nunca ligou a webcam? As actuações conseguem ser naturais dentro do que é pedido. Violência psicológica e física: aviso não há nada de sobrenatural aqui. Bom twist final.

THE BAD: Como sempre, alguns factos que aparecem do éter. Ficamos sem saber o porquê de algumas acções. As máscaras. Por momentos pensei que os “Slipknot” iam começar a tocar.

FINAL VERDICT: Estando nós na era das tecnologias, penso que a ideia foi bem trabalhada.
É estranho, esquisito e mexe com algo com que trabalhamos todos os dias (o Skype, o Facebook e as suas respectivas faltas de segurança); mexe muito com a parte psicológica e como à distância de uns clicks de rato se pode entrar numa espiral de medo e violência. A imagética fica cruzada entre um jogo de computador e um filme snuff. Dos melhores filmes do estilo que vi até agora.

tentaculos

Crítico(a): Joana Queiroz

Pontuação Final: Pontuação07 (7/10)

tentaculos

O Futuro está mais próximo do que pensam

THE GOOD: O argumento. Muito bom, com boas doses de suspense e certas partes humoristicas. As actuações conseguem trazer alguns actos próximos da realidade.
A técnica: Finalmente alguém investiu em algo que é o próximo passo do “lost footage”.
Violência psicológica e fisica.
Citando a personagem no “Robot Chicken” que imita o realizador M. Night Shyamalan: “What a twist!”

THE BAD: Existem algumas quebras no “plot”, mas é de se esperar num filme deste género

FINAL VERDICT: Considerando que já existem factos reais em contas de facebook, webcams, pc’s e afins podem ser “hacked” e que uma pessoa pode simplesmente introduzir-se na vida de outra ou pior, ou até pode apagar a vida dessa mesma pessoa, este filme demonstra o lado sinistro que a tecnologia consegue introduzir nas nossas vidas.

tentaculos

Crítico(a): NecroSavant

Pontuação Final: Pontuação06 (6/10)

tentaculos

Mais lostfootage agora com webcams… Já não há paciência…

THE GOOD: No início a ideia até parece ser boa, um filme realizado com webcams que relata a história de uma investigadora (bem jeitosa ) que anda a estudar as relações entre as pessoas na net, um dia a coisa corre mal e presencia um homicídio live on stream, a coisa evolui (devagarinho) e quando dá por ela está a ser perseguida por um bando organizado de bandalhos que atormenta a vida as pessoas para ganhar uns trocos, Right…. could I buy that for a dollar ???? NOP!

THE BAD: Maus actores, má produção, má realização, má montagem, lost footage again, low budget, efeitos especiais da treta, script irrealista, hacks informáticos completamente impossíveis (ligam pc´s desligados e tudo)… Enfim parece que as Go prós e os 4G´s fizeram multiplicar os filmes do género…

FINAL VERDICT: Não sei como é que existem pessoas que continuam a gastar dinheiro a fazer filmes como este… sugiro que mudem de profissão ou que se enforquem!

tentaculos

Crítico(a): M.

Pontuação Final: Pontuação02 (2/10)

tentaculos

“Blair Witch”, “Hostel” & “Rec” meets… Web Chat?! 

THE GOOD: O filme usa logo à partida um formato visual diferente. Apesar de rudimentar as “Web Cams” mudam completamente toda a dinâmica e criam um ambiente completamente diferente. O facto de podermos assistir quando a protagonista acede a várias tarefas diferentes no ecrã do portátil – o uso de Password, a consulta dos mails, o abrir das mais variadas aplicações – acabou por fazer toda a diferença. Houve momentos em que senti mesmo a tensão e a expectativa do suspense a dominarem a acção.

THE BAD: Uma pila a abanar entre outras sequências inúteis. A maioria das interpretações são más ou medíocres. A baixa qualidade das gravações (mas é suposto). Um filme que não agrada a todo o tipo de público (uma pessoa que não esteja familiarizada com computadores não vai achar muita piada e vai ficar bastante confuso).

FINAL VERDICT: Apesar de poder ser enquadrado no estilo “found footage” sem dúvida que é uma lufada de ar fresco. Houve ali uma ligeira influência dos “Splatters” comuns ao estilo do “Hostel”, especialmente na reviravolta final. Também senti uns “vibes” de “Slasher”. Compreendo que possa ser odiado, mal interpretado ou adorado, exactamente pelo formato controverso que acaba por ser a peça que confere alguma originalidade ao filme. Dá para tremer um bocadinho.

tentaculos

Crítico(a): Luís Ribeiro

Pontuação Final: Pontuação06 (6/10)

tentaculos

“CUT TO PIECES” FINAL SCORE: ★★★★★ (5.3/10)

tentaculos

Afflicted (2013)

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Revs-Sems

HORROR | THRILLER | FOUND-FOOTAGE

– SINOPSE: Dois grandes amigos (Derek e Clif) decidem fazer a melhor viagem das suas vidas, uma vez que um deles é afectado por uma estranha doença esta acaba por revelar-se a mais sombria e estranha de todas. Agora numa terra longínqua, bem longe de casa, terão que descobrir a fonte da infecção antes que esta consuma Derek completamente.

Realização: Derek Lee | Clif Prowse

Argumento: Derek Lee | Clif Prowse

Derek Lee | Clif Prowse

tentaculos

A vampire with a go pro camera !

THE GOOD: Uns jovens parvos Canadianos decidem fazer uma viagem pelo mundo com o objectivo de documentar tudo e postar online, um dia em Paris um deles é mordido por uma vampira boazona e começa a passar por uma fase de “mudanças”. O filme retrata através de uma perspectiva First-Person a evolução da “doença” do vampirismo, o tema é algo que nunca foi feito em cinema e o resultado final até é bastante cool. Os efeitos especiais estão bastante aceitáveis para um filme de orçamento baixo.

THE BAD: Os actores são um bocado fracos e as interpretações pecam por falta de realismo, existem decisões que os personagens tomam que não fazem sentido nenhum. O argumento é super simplista e arrasta-se um bocado. O facto de ser mais um filme “lost-footage” …

FINAL VERDICT: Apesar de ser um filme low budget e apostar numa fórmula que já chateia, consegue ser inovador a ter momentos muito interessantes, a ideia é excelente e gostava de a ter visto com outra produção.

Crítico(a): M.

Pontuação Final: Pontuação06.5 (6,5/10)

tentaculos

Sangue para uma vítima…?

THE GOOD: O argumento, embora se baseie nos muito conhecidos “lost footage”, (estamos a ficar fartos, aviso) é suportável: aborda uma espécie de vampirismo. Não fiquei mal-disposta com os abanões da handycam. Boa escolha de cenários (afinal eles viajam pela Europa). Efeitos especiais aceitáveis para o tipo de filme que é.

THE BAD: “Lost Footage” (acho que já tinha referido que estamos todos a ficar fartos deste estilo). Para variar desempenhos com a mesma qualidade de imagem do filme. História muito longa.

FINAL VERDICT: Em geral é um filme que se vê bem. Sem ser espectacular consegue entreter o espectador, introduz um novo tema na técnica utilizada (normalmente só conseguimos ver objectos a abanar, gavetas a fechar, pessoas a berrar). Por outro lado é um filme longo demais, não senti nada de misterioso. Enfim, para fãs dos habituais filmes de handycam desta vez com vampiros à mistura.

Crítico(a): Joana Queiroz

Pontuação Final: Pontuação04.5 (4,5/10)

tentaculos

Vampiros “caseiros” fora de casa

THE GOOD: História ligeiramente diferente e um pouco original. Boa reviravolta. Compilação fluente e dinâmica nas sequências. Efeitos especiais aceitáveis para um filme Low Budget. Os vampiros não são “românticos” e não brilham ao sol. É minimamente divertido.

THE BAD: Mais um filme “found-footage” ao estilo do “Blair Witch Project”.  Interpretações más e limitadas, destacando a do Clif. Alguns comportamentos são pouco naturais. Diálogos pouco elaborados. Qualidade de imagem um pouco limitada (mas é suposto, é uma gravação amadora)

FINAL VERDICT: Tendo em conta que ainda há bem pouco tempo assisti a outro filme com esta mesma fórmula (“Paranormal Activity – The Marked Ones”) e que algumas sequências foram numa espécie de Deja Vu (jogarem pessoas pelos ares e ganharem super-poderes), não posso dar grande pontuação pela originalidade. De facto ainda não tinham feito nada assim com vampiros, mas também ainda não fizeram com lobisomens (e espero que não o façam), simplesmente é um filme que mistura uma série de fórmulas diferentes na tentativa de ser original. No entanto tenho que admitir que tem alguns momentos positivos e que consegue ser divertido. Não fiquem com grandes expectativas, vejam isto como se fosse um filme do Van Damme.

Crítico(a): Luís Ribeiro

Pontuação Final: Pontuação04 (4/10)

tentaculos

“CUT TO PIECES” FINAL SCORE:  (5/10)

tentaculos

Alien Abduction (2014)

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Revs-Pess

HORROR | SCI-FI | THRILLER | FOUND-FOOTAGE

– SINOPSE:Uma família Americana vai de férias para a Carolina do Norte e depara-se com uma ameaça extraterrestre. Este é um Thriller baseado num fenómeno real da região conhecido como “Brown Mountain Lights” (as Luzes da “Brown Mountain”).

Realização: Matty Beckerman

Argumento: Robert Lewis

Katherine Sigismund | Corey Eid | Riley Polanski | Jillian Clare | Jeff Bowser | Peter Holden

tentaculos

Baseado num argumento pouco notório de Robert Lewis, o realizador Matty Beckerman segue as desventuras de uma familia gradualmente dizimada durante uma inoportuna viagem de campismo. Os pais, Peter (Peter Holden) e Katie (Katie Sigismund), dão pouca atenção aos rumores obscuros que existem sobre o verdadeiro significado das luzes misteriosas avistadas na região de Brown Mountain na Carolina do Norte – devo acrescentar que é um fenómeno real – e decidem embrenhar-se profundamente na floresta para armarem as tendas e saborearem a natureza. Juntos na viagem também estão os seus dois filhos adolescentes (Jillian Clare, Corey Eid) e um terceiro filho, Riley (Riley Polanski), um autista de 11 anos de idade, que opera constantemente uma câmara de vídeo que usa como forma de lidar com um mundo por vezes bastante assustador.

Sim, acertaram mesmo, o “Alien Abduction” consiste quase inteiramente de imagens supostamente filmadas pelo Riley, cujo mundo fica realmente muito, muito assustador. Presságios inquietantes, tais como chuvas de corvos mortos e dezenas de carros abandonados, espalhados ao longo das estradas e dentro de túneis, como ele e a sua família acabarão por testemunhar. Como uma coisa leva a outra, as imagens vão ficando progressivamente mais tremidas e com mais estática assim que os extraterrestres começam a dar sinais da sua presença, e o mais importante ainda, da sua intenção evidente.

Beckerman e Lewis merecem algum crédito por darem-se ao trabalho de explicarem de uma forma lógica, porque razão é que a pessoa que filma as “gravações encontradas” continua a filmá-las continuamente mesmo enquanto se esconde e esquiva. Ainda merecem mais alguns pontos por uma personagem secundária realmente intrigante, o Sean (muito bem interpretada por Jeff Bowser), um “redneck” mal-humorado, de arma em punho, que muito provavelmente anda envolvido em actividades criminosas, e que é muito pouco hospitaleiro quando Riley e o que sobrou da sua família aparecem à porta da sua cabana isolada.

“Eu vim para aqui”, resmunga Sean aos seus convidados não desejados, “para fugir de tipos como vocês e das vossas perguntas idiotas”. Mais tarde, porém, o Sean acalma-se e acaba até por ser um pouco protecionista, quando os avisa que os extraterrestres lá fora na escuridão são muito parecidos aos seres humanos que gostam de fazer pescarias nocturnas. Enquanto eles avaliam quem foi apanhado, Sean afirma que estão a descriminar: “Eles ficam com alguns, a outros mandam-nos de volta”.

Tirando o Sean e a pequena e inteligente reviravolta final, porém, há pouca diferença entre este “Alien Abduction” das dezenas de “suspensers” similares e de baixo orçamento, que já estão disponíveis para os mais variados formatos televisivos caseiros. A qualidade de produção é de nível mediano para o tipo subgenérico deste estilo “found-footage”, com efeitos especiais tão somente o quanto necessário para um filme que se baseia mais no poder da sugestão do que num espectáculo de “CGI”.

Eu dou a este filme uns 3.5 pontos num máximo de 10. Tirando os efeitos especiais, há filmes bem melhores por aí que dar-vos-ão uma experiência muito mais assustadora no formato “lost-footage”.

tentaculos

Crítico(a): NecroSavant

Pontuação Final: Pontuação03.5 (3,5/10)

tentaculos

Masters of Horror “Imprint” (TV Movie Series – Ep.13 – 2006)

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Revs-Sems

HORROR | THRILLER

– SINOPSE: Durante os anos de 1800’s, um Americano retorna ao Japão para encontrar a prostituta por quem se apaixonou, mas em vez disso acaba por descobrir o tipo de atrocidades a nível físico e psicológico a que foi sujeita depois dele tê-la abandonado.

Realização: Takashi Miike

Argumento: Mick Garris | Daisuke Tengan | Shimako Iwai

Billy Drago | Yûki Kudô | Michié

tentaculos

Maldade, loucura e fetos

THE GOOD: O argumento é típicamente nipónico: uma ilha bordel, um amor desencontrado, uma história de traumas que se transformam em inveja por parte de alguém de certa forma amaldiçoado. A Fotografia tira a respiração: a cor é deslumbrante e composição das paisagens lindíssima. A cenografia rigorosa. O guarda-roupa adequado e bonito.

THE BAD: A interpretação do actor principal ser demasiado…forçada?! Exagerada? A irmã parasítica a certo ponto no final roça um bocadinho o ridículo mais pela forma como actua. Fora isso, nada mais.

FINAL VERDICT: “Imprint” de Takeshi Miike está incluído na série “Masters of Horror” mas nada disso lhe retira o mérito, pelo contrário: dado o conteúdo excessivamente gráfico, este episódio não chegou a ser exibido tendo directamente sido incluído em DVD.
É uma história de amor repleta de personagens bizarras, exercícios de violento sadismo, inveja e crueldade. O twist final é muito bom: poucas palavras o descrevem, só mesmo vendo.
Visualmente pode impressionar estômagos mais sensíveis (para quem conhece a obra de Takeshi Miike, sabe que ele adora agulhas…).

Crítico(a): Joana Queiroz

Pontuação Final: Pontuação07.5 (7,5/10)

tentaculos

Violência psicológica ao mais alto nível

THE GOOD: Um excelente argumento que nos toca directamente porque mexe com tabus naturais da sociedade humana. A agressividade psicológica é absolutamente cativante, as cenas de tortura arrepiaram-me completamente. A nível visual é apelativo, colorido e sombrio ao mesmo tempo. Fotografia e qualidade de som espectaculares.

THE BAD: É um filme muito pequenino, só tem 60 minutos (faz parte da série “Masters of Horror” que conta com outros realizadores do mesmo gabarito). As interpretações do actores são fraquinhas mas não são um impedimento para a óptima qualidade ao filme. É um low-budget por isso não esperem perfeição.

FINAL VERDICT: As personagens são criaturas extremamente perturbadas e a frieza requintada dos textos deixa-nos encantados e ao mesmo tempo perturbados. Só posso caracterizar este filme como violência psicológica ao mais alto nível com um clima e uma beleza fotográfica estonteante. É uma obra do mesmo realizador do “Ichi The Killer” igualmente bem conseguida. Para quem gosta de películas com um estilo psicótico, cheias de tortura física e psicológica (fetos mortos, bébés mortos, relações incestuosas, violência doméstica, bullying, prostituição, tortura com agulhas, etc). Não desaponta.

Crítico(a): Luís Ribeiro

Pontuação Final: Pontuação07 (7/10)

tentaculos

“CUT TO PIECES” FINAL SCORE: ★★★★★★★ (7.3/10)

tentaculos

John Carpenter’s The Ward (2010)

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Revs-Pess

HORROR | THRILLER

– SINOPSE: Um Thriller de Horror baseado na história de uma mulher que é perseguida por um fantasma, depois de ser hospitalizada num hospital psiquiátrico.

Realização: John Carpenter

Argumento: Michael Rasmussen | Shawn Rasmussen

Amber Heard | Mamie Gummer | Danielle Panabaker | Jared Harris

tentaculos

Mr. Carpenter, here we go again…

tentaculos

(SPOILER ALERT!)

Eu consigo perceber que alguém como o John Carpenter tenha muitos fãs, muito do cinema de Ficção e Horror bebem das influências dos seus clássicos intemporais, tais como o “Halloween”, o “The Fog”, o “The Thing”, o “Prince of Darkness”, entre outros. O que eu não consigo entender é a tendência mais actual de um realizador que gosta de esforçar-se para ser bom e mau ao mesmo tempo. Onde é que eu quero chegar? É simples. Gasta-se dinheiro num filme para entretenimento fácil e num casting de jovens actrizes com uma aparência cativante para os adolescentes da actualidade. Até aqui tudo bem, temos os ingredientes necessários para levar jovens imberbes ao cinema, e de repente apercebemo-nos que a mediocridade das representações contrasta com um argumento mais ou menos bem elaborado. Sem querer ferir susceptibilidades acredito que o Mr. Carpenter poderia fazer muito melhor mas a sua insistência numa mediocridade sem fim começa a fazer-me comichão. Gostava que ele não se juntasse ao Tim Burton na minha lista de péssimos realizadores.

THE GOOD: Argumento intrigante e ligeiramente diferente. Bom trabalho de fotografia e som.

THE BAD: Interpretações medíocres a roçar o mau. Algumas sequências, textos e comportamentos são abominavelmente absurdos (nada fora do comum nos últimos filmes do realizador em questão). Parece um trabalho pago pelo manager da actriz principal de forma a lançá-la no mercado de trabalho do cinema de Horror. Não conseguimos apegar-nos às outras “caricaturas” mesmo que quiséssemos.

FINAL VERDICT: Um filme aconselhável especialmente para os fãs do Carpenter. Boa qualidade de som e imagem, um argumento que parece péssimo no inicio e que se redime com o desenvolver do enredo. Representações de qualidade mediana. Para quem procura um filme de Horror para passar o tempo, ou para o observador comum que não procura ter e nem tem grandes expectativas.

tentaculos

Crítico(a): Luís Ribeiro

Pontuação Final: Pontuação04.5 (4,5/10)

tentaculos

Paranormal Activity: The Marked Ones (2014)

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Revs-Sems

HORROR | THRILLER | FOUND-FOOTAGE

– SINOPSE: Jesse é um jovem Latino-Americano que acabou o seu curso universitário. Depois de andar a espiá-la a sua vizinha é assassinada e é a partir daí que começam a acontecer uma série de eventos inexplicáveis pela lógica comum. Durante a sua investigação à casa da bruxa, ele, os seus amigos e familiares acabam por descobrir que Jesse já está marcado e que existe uma identidade demoníaca a querer possuí-lo. Será apenas uma questão de tempo até que ele perca totalmente o controlo da situação…

Realização: Christopher Landon

Argumento: Christopher Landon

Andrew Jacobs | Jorge Diaz | Gabrielle Walsh

 

tentaculos

Bruxas, nachos, sobrenatural e ovos

THE GOOD: Não fiquei mal-disposta, afinal as camaras já são digitais e o formato de filmagem não é tremido como era apanágio em certas produções deste estilo. Os efeitos especiais bastante medianos para o budget (Spoiler: A partir dos 70 minutos a coisa compõe-se)

THE BAD: Incoerências no comportamento de certas personagens. Argumento muito rebuscado. O final desiludiu-me para não variar.

FINAL VERDICT: Vê-se. Se viram os anteriores vão conseguir ver este. Como referi, terem rebuscado tanto o argumento para bater certo com toda a “franchise” não resultou (comigo). Pessoalmente nunca achei piada a esta “franchise” ou saga, como queiram chamar (talvez tenha gostado mais do segundo filme ou do terceiro) parece ser forçado. Para quem gosta, posso aconselhar por nos dar mais pormenores sobre as irmãs, mas não esperem muito mais.

Crítico(a): Joana Queiroz

Pontuação Final: Pontuação04.5 (4,5/10)

tentaculos

Algo sombrio se passa no Bairro Latino-Americano

THE GOOD: A qualidade das representações é adequada (é de destacar que o menos natural é o protagonista). O tipo de cenário e personagens são diferentes do habitual neste tipo de filmes. O argumento está longe de ser totalmente original mas ao menos não é passado o tempo todo dentro de uma casa assombrada.

THE BAD: Algumas sequências fazem pouco sentido incluindo o comportamento das personagens (temos de dar o desconto de “Cartão Jovem”). Uma das coisas que se torna irritante neste tipo de filmes é que não há razão para estarem constantemente a filmar tudo. Outro problema são os clarões e luzes mágicas que aparecem sempre nos locais mais escuros e supostamente vazios.

FINAL VERDICT: Uma versão diferente dos outros filmes da mesma série “Paranormal Activity”. O formato ou modelo de filme é similar ao “Blair Witch Project” ou ao “REC” e nota-se que houve um esforço para usar uma história diferente que se unificasse com as passadas. Não é um super filme mas cria um clima sombrio e alguma tensão apesar de ser pouco assustador. Aconselho-vos a dar uma vista de olhos, isto é, se arranjarem tempo.

Crítico(a): Luís Ribeiro

Pontuação Final: Pontuação05 (5/10)

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Filmar bruxas mexicanas não me parece lá muito boa ideia.

THE GOOD: Sejamos honestos, a única coisa boa deste filme é ser diferente dos outros, mas isso não quer dizer que seja um bom filme, aliás, esta pelÍcula é do pior do “lowbudget” possível, uma miséria feita para chupar uns trocos aos fans do primeiro filme. A história passa-se numa zona qualquer suburbana dos States onde um jovem de uma família de origem mexicana descobre que a vizinha de baixo faz parte de um “Coven” e que tem como intenção destruir o mundo através de possessão demoníaca de jovens escolhidos à nascença (o dia-a-dia de qualquer “Coven” de bruxas).

THE BAD: Este é um daqueles filmes tipo “Blair Witch” em que os personagens usam uma câmara de filmar amadora para documentarem tudo, o que significa, movimentos bruscos, fraca qualidade de imagem e dores de cabeça. Os actores são muiiiito maus, a fotografia péssima e o argumento deu-me vontade de lhe atirar gasolina para cima e acender um fósforo. É um filme que não consegue criar qualquer tipo de atmosfera, por isso não esperem nenhum tipo de sustos. É de salientar que a câmara de filmar só pode estar colada à cabeça dos personagens por magia… mesmo quando deparados com as piores situações, os jovens nunca largam a máquina… incrível… deixa lá ver, estou a ser perseguido por um demónio e a melhor coisa a fazer é ? Filmar tudo ?! SLAP! BANG = DEAD BOY.

FINAL VERDICT: O filme é uma desgraça total, é mesmo só para os fans do primeiro “Paranormal” que decidiram ver todas as sequelas, para esses pode fazer algum sentido, até porque existe uma tentativa de integrar parte do filme no primeiro filme (mesmo que não faça sentido nenhum).

Crítico(a): M.

Pontuação Final: Pontuação03 (3/10)

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“CUT TO PIECES” FINAL SCORE: ★★★★ (4.2/10)

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